ATAQUES CIBERNÉTICOS, CRIPTOMOEDAS E PIX: POR QUE A CIBERSEGURANÇA VIROU PRIORIDADE PARA O MERCADO DE SEGUROS?
- sabrina0570
- 22 de jul.
- 2 min de leitura
O avanço da tecnologia trouxe muitos benefícios, mas também abriu novas portas para o crime digital. A recente Operação Magna Fraus, que resultou na recuperação de R$ 5,5 milhões em criptomoedas desviadas por meio de um golpe via PIX, reacendeu um alerta importante: a urgência da cibersegurança no setor financeiro e de seguros.

Um crime digital milionário e sofisticado
O esquema, revelado pelo Ministério Público de São Paulo em parceria com a Polícia Federal, desviou mais de R$ 500 milhões em poucas horas por meio do sistema de pagamentos instantâneos. Criminosos invadiram os sistemas de uma empresa de tecnologia que faz a ponte entre bancos e o sistema SPI, explorando vulnerabilidades para realizar transferências fraudulentas.
Embora parte dos valores tenha sido recuperada em criptomoedas — graças à localização da chave privada —, o ataque expôs de forma preocupante as falhas de segurança ainda presentes nas integrações digitais que envolvem o PIX e outros sistemas financeiros.
O crescimento do PIX e o interesse dos criminosos
Com mais de 76% da população utilizando o PIX, o sistema criado pelo Banco Central se tornou o meio de pagamento mais popular do Brasil. Mas essa popularidade também o transformou em alvo frequente de cibercriminosos.
E isso impacta diretamente o setor de seguros: quanto maior o volume e a velocidade das transações, maior a responsabilidade das empresas e seguradoras em proteger os dados e ativos dos seus clientes.
Criptomoedas: inovação ou ameaça?
O uso de criptomoedas, muitas vezes envolto em anonimato e baixa rastreabilidade, tem crescido também como ferramenta para crimes financeiros. Isso representa um desafio adicional para os seguros de responsabilidade, cibernético e patrimonial, pois a origem e o destino dos fundos se tornam mais difíceis de rastrear.
Segundo o Barômetro de Riscos 2025 da Allianz, os ataques cibernéticos são hoje a principal preocupação das empresas brasileiras, à frente de eventos climáticos e outros riscos tradicionais. Isso reflete a urgência de proteger não apenas o ambiente físico, mas também o digital.
O papel dos seguros em um cenário cada vez mais digital
Esse novo cenário exige uma resposta à altura por parte das seguradoras e corretoras. Isso significa:
Oferecer produtos específicos para riscos digitais, como ataques via PIX, ransomware, e fraudes com criptomoedas;
Investir em tecnologias como IA, autenticação biométrica, blockchain e análise comportamental;
Reforçar as estratégias de segurança da informação, alinhadas à LGPD e aos principais frameworks internacionais, como o NIST;
E principalmente: capacitar corretores e profissionais técnicos para orientar os clientes de forma eficaz sobre os riscos cibernéticos e as soluções disponíveis.
Prevenção é o melhor seguro
O setor de seguros tem uma oportunidade — e uma responsabilidade — de se posicionar como um agente ativo na proteção contra crimes digitais. Isso não passa apenas por vender apólices, mas por fomentar a educação digital, criar uma cultura de prevenção e investir em inovação constante.
Seja para proteger dados, transações ou reputações, a cibersegurança já não é mais um diferencial competitivo — é uma condição essencial para a continuidade e a sustentabilidade dos negócios no mundo atual.
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